segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Novo espaço: Clínica Spazio Vita

Atendendo em novo espaço: Clínica Spazio Vita, localizada na Rua Presidente Kennedy, n° 604, Rebouças. Curitiba/PR. Atendimento psicoterapêutico a crianças, adolescentes e adultos; avaliação psicológica e orientação profissional em grupo e individual. Contato via email: psicojaque.tz@gmail.com.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Educando sem stresse

Indico para os pais que estejam tendo problemas com seus pequenos.

O livro procura mostrar as conseqüências negativas de determinadas práticas educativas. Salienta as formas apropriadas de relacionamento entre pais e filhos que permitem que crianças e jovens cresçam saudáveis, bem como traz algumas alternativas e reflexões para tornar esta tarefa mais fácil e agradável.


Psicologia Clínica em Curitiba/ Bairro Rebouças

Psicologia Clínica de Orientação Psicanalítica.
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos.

Clínica Corpo & Mente: 41 3332-6315/ 9691-0249
Planos de Saúde e Particular.

"Que o urgente não te impeça de se ocupar do importante."


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Crianças retráidas

      
   
   As crianças retraídas são crianças que se reprimem. A definição "retirar ou não manifestar" é muito apropriada. Em algum ponto do caminho elas aprenderam a manter a boca calada, alguém falou demais e elas captaram a mensagem. Essas crianças realmente "se fecham", segurando rigidamente sentimentos e experiências dentro de sua concha. É preciso uma bordagem delicada frente a essa criança. Ela, tão poderosa no estado retraído, não está disposta a desistir facilmente de tais poderes. Está criança não está usando sua arma intencionalmente  Ela aprendeu em algum ponto de sua vida que era algo que tinha que fazer, e mesmo que as circunstâncias tenham se modificado, ainda o faz. Ou então usa a arma porque sente que é perigoso demais abir-se e falar.
     A criança retraída muitas vezes acha-se em estado de isolamento porque é incapaz de participar de uma comunicação interpessoal livre e segura. Tem dificuldade em exprimir seus sentimentos de afeto bem como de raiva. Ela tipicamente se mantém num local seguro, evitando o risco de rejeição ou mágoa. A espontaneidade não lhe é familiar e a deixa assustada, embora possa admirá-la nos outros e desejar ser mais solta, aberta, fluente.
    Quanto mais velha a pessoa, mais difícil é varar os anos e anos de sua parede protetora. Mas o adulto, com um esforço consciente, pode contra-atacar isso por meio da sua vontade, da sua determinação em ser diferente. A criança pequena, porém , acha-se imersa na sua necessidade de se proteger, e geralmente não está cônscia do seu estado de retraimento, embora possa saber que alguma coisa não está em ordem. (Violet Oaklander)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Terapia em grupo...será?




 

O convívio grupal cria laços emocionais que possibilitam uma melhorar na qualidade de vida dessas pessoas, pois aprendem a avaliar seus padrões de comportamento e a perceber seu funcionamento psíquico através da ajuda de seus pares, podendo dessa forma, experimentar mudanças internas e externas em suas relações.


·         INDICAÇÃO: alcoólicos, toxicômanos e neuróticos anônimos, pais de excepcionais e grupos de soropositivos de HIV.
·         Grupos homogêneos (com as mesmas questões), em busca de apoio, consolo e alivio.


FATORES CURATIVOS DE UM TRABALHO EM GRUPO SEGUNDO VERA LEMGRUBER:

  • Coesão grupal: atração do grupo para os seus membros e seus problemas, possibilitando a ocorrência de fatores curativos.
  • Instalação de esperança: pela percepção da evolução de cada membro do grupo, crédito na própria dinâmica, no potencial de cada um e na existência de soluções viáveis para suas questões.
  • Compartilhamento de informações: são as questões introduzidas pelos terapeutas ou pelos membros do grupo que depois de discutidas são incorporadas. As experiências novas, fruto dos debates, podem gerar a reestruturação de novas atitudes em alguns membros do grupo.
  • Universalidade: cada membro do grupo constata que não está só, nem é o único a enfrentar tal problema.
  • Altruísmo: oportunidade de ajudar o companheiro, sair de si mesmo para compreender o problema do outro e encontrar soluções, partilhando suas dúvidas e celebrando suas conquistas.
  • Desenvolvimento de técnicas socializantes: atividade que se torna possível devido ao convívio do grupo, que pressiona a cada um a deixar-se ajudar a contribuir para a melhora dos outros, a reagir as provocações, a se defender, a se divertir, a reformular padrões de reação, a entrosar-se e a respeitar a si próprio e aos outros.
  • Comportamento imitativo: utilizar como modelos ás relações estabelecidas entre o terapeuta e o grupo, bem como dos membros do grupo entre si. É fundamental que as relações sejam de boa qualidade para que a imitação seja de efeito positivo.
  • Ventilação e catarse: intercâmbio de sentimentos gerados por experiências compartilhadas, que por sua vez provocam a liberação de emoções que incomodam por seu acúmulo.
  • Recapitulação corretiva do grupo familiar primário: repetir no grupo terapêutico o padrão relacional estabelecido com a família durante a infância. Em cima deste modelo o paciente pautará o seu relacionamento com outros membros do grupo, substituindo pessoas significativas da sua vida. Isto facilita a elaboração de conflitos reais ou imaginários que serão resolvidos através do “feedback” oferecido pelo grupo e pelas interpretações do terapeuta.
  • Aprendizado interpessoal: fato curativo que se sustenta na importância das relações interpessoais. Cada individuo cria no grupo o universo interpessoal que é adaptativo no sentido evolutivo e cultural.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Jaqueline Tozato - Psicóloga clínica de orientação psicanalítica (crianças, adolescentes e adultos).
* Particular
* Planos de saúde (confira no site: http://clincorpoemente.com.br/)

Telefone:(41) 3332-6315

terça-feira, 7 de maio de 2013

Hospitalização (Hospital-Usina)

     

      Grandes avanços na medicina e farmacologia permitem que hospitais se tornem centros nos quais a tecnologia impera. Diagnósticos são realizados precocemente e tratamentos se tornam mais sofisticados, podendo prolongar vidas até um ponto nunca antes imaginado. Mas será que a preocupação com pessoas doentes, sua história, sua subjetividade e as relações com o entorno têm recebido o mesmo destaque dado á tecnologia? Infelizmente, não. Quanto mais avança o desenvolvimento tecnológico, parece que menos de olha para as pessoas. Olhos voltados para máquinas não percebem as sutilezas do olhar e do sentir de uma pessoa doente.
        No relato de alguns doentes, eles não se queixam dos enfermeiros ou dos atendentes, pois esses fazem um trabalho difícil de acompanhante e não os reduzem a objetos a cuidar. Os pacientes sabem que são chamados por números porque a rotatividade dos leitos é muito grande. 
       Em hospitais, de forma mais especifica "Hospital-Usina", como chama Charentenay (deifinição de/ lugar onde pacientes e equipe se tornam vítimas da enconomia e do rendimento), tudo é previsto para que erros não aconteçam: as informações técnicas são transmitidas, as consígnias são bem conseguidas, as precauções contra os acidentes pós operatórios são aplicadas ao pé da letra. os resultados são admiráveis. A técnica está afinada. Não se perde mais tempo, os dias de hospitalização são reduzidos e as taxas de sucesso aumentam. O hospital-usina é um sucesso quanto aos resultados. Resta saber se ele responde às demandas de "como realizar.
     Com frequência os doentes não tem coragem de se dirigir ao médicos ou às enfermeiras, observa-se que os escolhidos para interlocutores são aqueles que executam tarefas mais simples e estão física ou geograficamente próximos do doente. Esse dado anuncia que é necessário oferecer formação e suporte psicológico aos atendentes, ao funcionários da limpeza, pois é com eles, os que também não têm poder e palavra, que ocorrem a identificação e a comunicação que contribuirão para amenizar o sofrimento gerado durante o tratamento.

Hospital, saúde e subjetividade (Vânia Mercer e Ana Claudia Wanderbroocke)